"Um caminho que se percorre não com pernas, mas com coração. E onde o único desafio que vale, é percorrê-lo por inteiro."
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Fotografia
Aprimorando técnicas de fotografia.
Bem... Técnicas, técnicas eu não posso falar que sejam técnicas... São mais técnicas a lá Lívia, se é que eu posso dizer assim.
Mas vamos lá! Temos que confessar, o parque central não é tãããããão bonito assim... Até que eu dei uma boa melhorada nele com essa foto.
Na verdade, assim que fechei o programa de edição e vi a foto pronta, muito me lembrou aquelas fotos de papel de parede de Windows, onde mostra aquelas paisagens absolutamente perfeitas e faz você ficar imaginando... Porra, que lugar do mundo o sujeito achou pra tirar uma foto dessas? E na verdade, todo o mérito pela foto é do photoshop.
domingo, 27 de julho de 2008
Bom Dia, Dia!!!
É... Eu tenho dessas.
Antes de ontem fui atacada por um monstro enorme e gigante, a vontade de sorrir. Pois é! Bateu uma vontade tão grande de arrumar a vida sabe? Já sentiu isso? A vontade de abrir o quarto e arrumar todo o quarda-roupa de uma vez só... De deixar tudo arrumadinho... De ser gentil com as pessoas e de se sentir absolutamente grato pelo que possui.
Essa alegria instantânea que eu nem sei da onde veio permaneceu. E de antes de ontem pra cá só ficou mais forte! É... Eu tenho dessas. Mudanças de humor constantes, radicais e fortes. Tanto que hoje acordei e nem dá pra explicar direito. Eu sei que é uma coisa meio estranha e cotidiana, mas é exatamente aqui que está o ''interessante''. Espreguiçar na cama! Sim! Acho que nunca senti tanto prazer em espreguiçar na cama antes de acordar. Curtindo cada movimento do meu corpo e sentindo cada nuance das cobertas.
Ao abrir as janelas e encarar o céu azul e o sol sorrindo pra mim. Ah... Bom dia, dia! =)
No ônibus foi engraçado! Poxa vida... Eu e meu recente amor pelas pessoas e pelo mundo... Com isso não conseguia conter o meu sorriso, e todos que passavam pelo ônibus me olhavam, e eu sorria de volta... Ganhei alguns sorrisos grátis de algumas pessoas desconhecidas que coincidentemente pegaram o mesmo ônibus que eu... Coincidência...Não existe a coincidência, somente a ilusão da coincidência.
É tão bom ficar na janela olhando as diversas partes do mundo passando por você. Os diversos lugares que você já esteve, e as diversas pessoas que conheceu. Os diversos momentos brilhantes passando suavemente pela sua memória, assim como folhas que delicadamente se desprendem das árvores no outono.
Gratidão. Gratidão por tudo o que você é, por tudo que já foi, e por tudo que ainda será (mesmo você ainda não sabendo o que é).
Sentimento de paz com o mundo, com a vida e com você. =)
Antes de ontem fui atacada por um monstro enorme e gigante, a vontade de sorrir. Pois é! Bateu uma vontade tão grande de arrumar a vida sabe? Já sentiu isso? A vontade de abrir o quarto e arrumar todo o quarda-roupa de uma vez só... De deixar tudo arrumadinho... De ser gentil com as pessoas e de se sentir absolutamente grato pelo que possui.
Essa alegria instantânea que eu nem sei da onde veio permaneceu. E de antes de ontem pra cá só ficou mais forte! É... Eu tenho dessas. Mudanças de humor constantes, radicais e fortes. Tanto que hoje acordei e nem dá pra explicar direito. Eu sei que é uma coisa meio estranha e cotidiana, mas é exatamente aqui que está o ''interessante''. Espreguiçar na cama! Sim! Acho que nunca senti tanto prazer em espreguiçar na cama antes de acordar. Curtindo cada movimento do meu corpo e sentindo cada nuance das cobertas.
Ao abrir as janelas e encarar o céu azul e o sol sorrindo pra mim. Ah... Bom dia, dia! =)
No ônibus foi engraçado! Poxa vida... Eu e meu recente amor pelas pessoas e pelo mundo... Com isso não conseguia conter o meu sorriso, e todos que passavam pelo ônibus me olhavam, e eu sorria de volta... Ganhei alguns sorrisos grátis de algumas pessoas desconhecidas que coincidentemente pegaram o mesmo ônibus que eu... Coincidência...Não existe a coincidência, somente a ilusão da coincidência.
É tão bom ficar na janela olhando as diversas partes do mundo passando por você. Os diversos lugares que você já esteve, e as diversas pessoas que conheceu. Os diversos momentos brilhantes passando suavemente pela sua memória, assim como folhas que delicadamente se desprendem das árvores no outono.
Gratidão. Gratidão por tudo o que você é, por tudo que já foi, e por tudo que ainda será (mesmo você ainda não sabendo o que é).
Sentimento de paz com o mundo, com a vida e com você. =)
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Que dia!
Mais um dia estava começando. Ela abriu os olhos - foi obrigada.
Ontem ela tinha trocado a pilha do despertador, o que significa que ele tocou super alto, deixando-a com uma dor de cabeça considerável até o final do dia. Ao tatear no escuro para desligar o despertador ela bateu acidentalmente o braço em um copo d'água derrubando-o e distribuindo cacos de vidro e gotas de água por todo o chão. Não foi um começo de dia muito feliz. Mas não era tudo... ¬¬
Ao conseguir acender a luz de seu quarto, deu de cara com seu espelho que revelou duas grandes surpresas desagradáveis. Ela ia gritar com certeza, mas quando abriu a boca lembrou de sua dor de cabeça e decidiu controlar e ouvir seu grito de raiva mentalmente.
Bom, vamos por partes. Primeira surpresa desagradável (das várias que ela teve nesse dia): seu cabelo estava totalmente armado, embaraçado, e amassado. Descabelado. Depois de alguns segundos inquietantes ela entendeu o porque. Ontem a noite ela tinha tomado banho e lavado o cabelo, afinal, queria acordar bonita hoje. Era um grande dia. Mas ela estava tão cansada que acabou se deitando com o cabelo molhado e embaraçado, e percebeu que caíra no sono. Seu cabelo secara no travesseiro amassado, e isso era uma verdade incontestável: estava horrível.
Segunda surpresa desagradável: Ela recebeu o troco pelos chocolates caros que havia comprado. Uma espinha gigantesca brilhava púrpura bem em baixo do seu nariz.
Levantou rápido da cama. Pegou uma vassoura e um pano, e o mais rápido que pode arrumou a bagunça do copo d'água. Em seguida, pegou um pente e começou a arrumar o cabelo. Mas não demorou muito chegou na última conclusão que pretendia chegar: era inútil. Por mais que penteasse, arrumasse, passasse creme, molhasse... Não adiantava. Uma vez que acordou mau-humorado, mau-humorado iria ficar.
Ok, tentando o máximo que podia manter a calma, usando gel fez um rabo de cavalo razoável e passou para o segundo problema imediato: a espinha. Ok, não adiantaria passar pomada agora, afinal ainda não haviam inventado uma pomada power contra espinhas que resolvesse o problema imediatamente com um ''pluft''. Então fez o que podia: apelou. Tentou espremer.... AAHHH!!! Não adiantou. Tudo o que conseguiu foi que seu rosto inchasse ainda mais e a espinha ficasse mais vermelha. Chegou a outra conclusão: vai inflamar.
Tudo bem, não dava pra perder mais tempo. Abriu o guarda-roupa e pegou a roupa limpinha e passada que separou ontem a noite para o dia de hoje. Mas, perai... Cadê a blusa? Ahhh... Agora já era demais! Ainda controlada, mas internamente muito nervosa, saiu pela casada a procura da blusa. Não! Não podia ser! O tempo pareceu parar por alguns segundos quando ela viu sua blusa, que separara com tanto carinho... Agora suja de pelo, junto com o cobertor do cachorro.
Correu para o quarto. Precisava de um plano B. Encontrou outra blusa, não era nenhum pouco o que ela pretendia usar hoje, mas ainda sim vestiu, se sentindo a pessoa mais feia e azarada da fase da Terra.
No geral era uma pessoa calma, mas hoje, quando ela mais queria ter sorte... Justo hoje! Justo não... Justo é que não era...
Após ter derrubado a pasta de dente, e engasgado com água (sim, isso aconteceu!) ela saiu apressada de casa para o ponto de ônibus. É claro que tinha seu próprio carro. Um dos últimos lançamentos! Mas semana passada ela dera uma leva batida na porta da garagem. Não foi sua culpa oras! Ela tinha pressa para chegar a tempo. Aliás, pressa é com ela mesmo! Está sempre apressada para ir de um lugar ao outro.
Riu baixinho. Quando ela está em alto estado nervoso ela começa a conversar com si mesma: ''Ai... Só o que falta é eu perder o ônibus mesmo chegando 15 minutos antes!''. Bom, tecnicamente ela não perdeu o ônibus, pois subiu nele no horário certo. No certo horário que um assaltante apontou uma arma ao cobrador e gritou ''Todo mundo calmo que eu não quero ter que machucar ninguém! Pego a grana e dou o fora!''
Pronto. Você já foi assaltado? Já viu uma arma de perto virar na sua direção? Espero que não, mas se já foi, você sabe exatamente o que ela sentiu. O tempo pareceu congelar, e inacreditavelmente, ela estava calma. Com o coração disparando, mas o cérebro calmo. Nunca tivera a sensação de que estava controlando tanto seus pensamentos, e tão consciente deles. Seu coração bateu mais forte ainda, e seu pensamento ficou mais calmo ainda quando o assaltante apontou a arma para ela e disse: ''Dona, dá aí essa bolsa! Dá!'' Ela calmamente passou a bolsa que continha cartão de crédito, cheques, celular, mp4 e dez mil reais em dinheiro. O assaltante pegou a bolsa (sem imaginar o seu real valor) e o dinheiro do ônibus e saiu correndo. Subiu na garupa de uma moto que esperava ele do lado do ônibus e fugiram em rápida velocidade.
Ela sentou no fundo do ônibus e foi até o ponto final. O ponto em que iria descer já tinha passado a muito tempo, mas agora ela já não tinha como objetivo ir para lá. Aliás, agora ela não tinha um objetivo para o dia. Então não tinha pressa para realizar nada. Desceu do ônibus com calma, aproveitando para olhar as pessoas, a estação, os cachorros na rua... Olhou tudo como se nunca tivesse visto nada disso na vida. Como se fosse coisa de outro mundo. E realmente era. Não era esse mundo em que estava acostumada a ver... Nunca reparara em coisas tão mundanas...
Descobriu um parque perto dali.
Entrou, e no mesmo estado de absorção total de todas as qualidades do mundo sentou em baixo de uma árvore e ficou observando as crianças brincarem. Elas não tinham pressa ou obrigações. Estavam lá simplesmente porque estavam. E como estavam decidiam se divertir a todo custo. Balanços, gira-giras, pique-esconde, e risadas enchiam o parque de vida. Ela se lembrou então de como era divertido. Crescera com pais separados, mas tinha uma lembraça de um dia seu pai ter ido junto com ela a um parquinho.
Meu Deus... Que dia!
Deu uma risada ao brincar com suas lembranças, e também ao imaginar o que os sócios da empresa deveriam estar pensando agora. Um grande negócio, e um enorme contrato deveriam estar assinando agora. Mas não estava preocupada.
Estava contente em ter ar em seus pulmões e a oportunidade de respirá-lo lentamente. Sem pressa.
Deitou na grama ao observar o formato das nuvens.
Ontem ela tinha trocado a pilha do despertador, o que significa que ele tocou super alto, deixando-a com uma dor de cabeça considerável até o final do dia. Ao tatear no escuro para desligar o despertador ela bateu acidentalmente o braço em um copo d'água derrubando-o e distribuindo cacos de vidro e gotas de água por todo o chão. Não foi um começo de dia muito feliz. Mas não era tudo... ¬¬
Ao conseguir acender a luz de seu quarto, deu de cara com seu espelho que revelou duas grandes surpresas desagradáveis. Ela ia gritar com certeza, mas quando abriu a boca lembrou de sua dor de cabeça e decidiu controlar e ouvir seu grito de raiva mentalmente.
Bom, vamos por partes. Primeira surpresa desagradável (das várias que ela teve nesse dia): seu cabelo estava totalmente armado, embaraçado, e amassado. Descabelado. Depois de alguns segundos inquietantes ela entendeu o porque. Ontem a noite ela tinha tomado banho e lavado o cabelo, afinal, queria acordar bonita hoje. Era um grande dia. Mas ela estava tão cansada que acabou se deitando com o cabelo molhado e embaraçado, e percebeu que caíra no sono. Seu cabelo secara no travesseiro amassado, e isso era uma verdade incontestável: estava horrível.
Segunda surpresa desagradável: Ela recebeu o troco pelos chocolates caros que havia comprado. Uma espinha gigantesca brilhava púrpura bem em baixo do seu nariz.
Levantou rápido da cama. Pegou uma vassoura e um pano, e o mais rápido que pode arrumou a bagunça do copo d'água. Em seguida, pegou um pente e começou a arrumar o cabelo. Mas não demorou muito chegou na última conclusão que pretendia chegar: era inútil. Por mais que penteasse, arrumasse, passasse creme, molhasse... Não adiantava. Uma vez que acordou mau-humorado, mau-humorado iria ficar.
Ok, tentando o máximo que podia manter a calma, usando gel fez um rabo de cavalo razoável e passou para o segundo problema imediato: a espinha. Ok, não adiantaria passar pomada agora, afinal ainda não haviam inventado uma pomada power contra espinhas que resolvesse o problema imediatamente com um ''pluft''. Então fez o que podia: apelou. Tentou espremer.... AAHHH!!! Não adiantou. Tudo o que conseguiu foi que seu rosto inchasse ainda mais e a espinha ficasse mais vermelha. Chegou a outra conclusão: vai inflamar.
Tudo bem, não dava pra perder mais tempo. Abriu o guarda-roupa e pegou a roupa limpinha e passada que separou ontem a noite para o dia de hoje. Mas, perai... Cadê a blusa? Ahhh... Agora já era demais! Ainda controlada, mas internamente muito nervosa, saiu pela casada a procura da blusa. Não! Não podia ser! O tempo pareceu parar por alguns segundos quando ela viu sua blusa, que separara com tanto carinho... Agora suja de pelo, junto com o cobertor do cachorro.
Correu para o quarto. Precisava de um plano B. Encontrou outra blusa, não era nenhum pouco o que ela pretendia usar hoje, mas ainda sim vestiu, se sentindo a pessoa mais feia e azarada da fase da Terra.
No geral era uma pessoa calma, mas hoje, quando ela mais queria ter sorte... Justo hoje! Justo não... Justo é que não era...
Após ter derrubado a pasta de dente, e engasgado com água (sim, isso aconteceu!) ela saiu apressada de casa para o ponto de ônibus. É claro que tinha seu próprio carro. Um dos últimos lançamentos! Mas semana passada ela dera uma leva batida na porta da garagem. Não foi sua culpa oras! Ela tinha pressa para chegar a tempo. Aliás, pressa é com ela mesmo! Está sempre apressada para ir de um lugar ao outro.
Riu baixinho. Quando ela está em alto estado nervoso ela começa a conversar com si mesma: ''Ai... Só o que falta é eu perder o ônibus mesmo chegando 15 minutos antes!''. Bom, tecnicamente ela não perdeu o ônibus, pois subiu nele no horário certo. No certo horário que um assaltante apontou uma arma ao cobrador e gritou ''Todo mundo calmo que eu não quero ter que machucar ninguém! Pego a grana e dou o fora!''
Pronto. Você já foi assaltado? Já viu uma arma de perto virar na sua direção? Espero que não, mas se já foi, você sabe exatamente o que ela sentiu. O tempo pareceu congelar, e inacreditavelmente, ela estava calma. Com o coração disparando, mas o cérebro calmo. Nunca tivera a sensação de que estava controlando tanto seus pensamentos, e tão consciente deles. Seu coração bateu mais forte ainda, e seu pensamento ficou mais calmo ainda quando o assaltante apontou a arma para ela e disse: ''Dona, dá aí essa bolsa! Dá!'' Ela calmamente passou a bolsa que continha cartão de crédito, cheques, celular, mp4 e dez mil reais em dinheiro. O assaltante pegou a bolsa (sem imaginar o seu real valor) e o dinheiro do ônibus e saiu correndo. Subiu na garupa de uma moto que esperava ele do lado do ônibus e fugiram em rápida velocidade.
Ela sentou no fundo do ônibus e foi até o ponto final. O ponto em que iria descer já tinha passado a muito tempo, mas agora ela já não tinha como objetivo ir para lá. Aliás, agora ela não tinha um objetivo para o dia. Então não tinha pressa para realizar nada. Desceu do ônibus com calma, aproveitando para olhar as pessoas, a estação, os cachorros na rua... Olhou tudo como se nunca tivesse visto nada disso na vida. Como se fosse coisa de outro mundo. E realmente era. Não era esse mundo em que estava acostumada a ver... Nunca reparara em coisas tão mundanas...
Descobriu um parque perto dali.
Entrou, e no mesmo estado de absorção total de todas as qualidades do mundo sentou em baixo de uma árvore e ficou observando as crianças brincarem. Elas não tinham pressa ou obrigações. Estavam lá simplesmente porque estavam. E como estavam decidiam se divertir a todo custo. Balanços, gira-giras, pique-esconde, e risadas enchiam o parque de vida. Ela se lembrou então de como era divertido. Crescera com pais separados, mas tinha uma lembraça de um dia seu pai ter ido junto com ela a um parquinho.
Meu Deus... Que dia!
Deu uma risada ao brincar com suas lembranças, e também ao imaginar o que os sócios da empresa deveriam estar pensando agora. Um grande negócio, e um enorme contrato deveriam estar assinando agora. Mas não estava preocupada.
Estava contente em ter ar em seus pulmões e a oportunidade de respirá-lo lentamente. Sem pressa.
Deitou na grama ao observar o formato das nuvens.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
De repende 18...
Faltando pouquíssimo tempo para o dia 7 de Agosto, e instantaneamente serei adulta.
Não que eu acredite muito nisso, afinal, acho difícil que eu, um ser humano de alta capacidade confusa consiga realmente um dia ''ser adulta'' e agir como tal.
Olhar pro calendário e ver que os 18 anos finalmente chegaram não é fácil! Na verdade é muito mais difícil do que as pessoas mostram ou pensam.
Afinal, sua infância, sua escola, o tempo em que tinham pessoas legalmente responsáveis por você acabou! E vejam bem, isso é realmente uma coisa importante que não deve passar em branco! Pô! Agora se você beber até cair e roubar um carro não vai ter pais para se responsabilizar por você! Não que eu ache que um dia chegaria a roubar um carro por motivos alcoólicos, mas a sensação de que eu poderia fazer se quisesse e meus pais seriam os responsáveis legais acabou! Na verdade mesmo, eu nem tenho certeza de que nesse caso específico os pais seriam responsáveis, talvez eu pergunte a algum estudante de direito mais tarde...
Mas o que eu quero dizer: as pessoas não dão, ou pelo menos não demonstram dar o devido valor para seus respectivos aniversários de 18 anos... E quando eu digo valor, não me refiro a festas e comemorações, não! Nada disso! Aliás nunca gostei de comemorar meu aniversário... Mas dar valor ao fato de que não é mais um bebê e isso acabou, já foi, nunca voltará!
Poxa... Eu me lembro que há não muito tempo atrás, cerca de uns 4 anos, tudo o que eu queria na vida era ter 18! Naquele tempo, pra mim ter dezoito anos parecia a solução óbvia e instantânea para todos os meus problemas... Eu ficava pensando, como eu estarei aos 18? Afinal, não é segredo pra ninguém que me conheça á alguns anos que eu sou praticamente a ''Metamorfose Ambulante'' (obrigada Raul!)! Mas agora, olhando pra trás parece muito óbvio que era esse o caminho que eu iria seguir. O Caminho entre Panos, se é que posso chamá-lo assim. Não vejo hoje uma maneira de ter tomado outras decisões ou outros caminhos na vida que construi até agora. Tenho minhas dúvidas e medos, mas no geral estou feliz com a decisões que tomei! E me parece impossível ter tomado outras!
Algumas pessoas me disseram que não é motivo de desespero ou deprê, de ficar olhando pra trás e vendo tudo que já passou e que não poderá voltar... Mas é motivo de alegria! E sim! Várias pessoas enxergam como um finalmente! Liberdade! Sexo, drogas e Rock'n'roll! E tem um ''Q'' de verdade nisso realmente... É bom olhar pra frente e ver que é o agora. Finalmente chegou. A hora de você tomar decisões, e guiar seu futuro, e lutar por ele! Mas é exatamente essa luta! Acabou o esquema ''escola, cinema, clube e televisão'' (obrigada Renato Russo)! Começa agora a cobrança! Sim! Grande e temida cobrança que assombra os piores pesadelos dos jovens! Emprego, cursinho, faculdade, e principalmente.... GRANA! Você tem que ter a sua!
E aí passamos mais uma vez para a ''deprê''...
18 anos... Vamos pesar os prós e os contras... Motivo de deprê ou de alegria??
Bom, isso é uma prévia resumida da confusão e dos meus pensantes devaneios que enchem a meu crânio e se alojam entupindo meus neurônios.
Na real verdade, não deveria haver tanto motivo para tudo isso... Afinal, é meio estranho uma garota que se emancipou aos 17 anos estar com o que algumas pessoas podem chamar de ''drama''... Aliás, no orkut por exemplo, eu já tenho 18 anos há 4 anos! E sou legalmente responsável já faz 1 ano devido a emancipação. Mas fica a sensação de que isso era de brincadeira, e agora que o calendário mostra o 7 de agosto bem perto, agora sim... Agora é pra valer...
Estava eu ontem abrindo minha agenda no dia do meu aniversário, e olhe só! Encontrei uma mensagem (eu juro que não lembro de ter escrito) de mim para mim mesma! Afinal, eu sabia que quando estivesse chegando perto do meu níver eu não iria resistir a tentação de um gostinho muito simples: abrir o calendário no dia do aniversário! E ali estava escrito em caneta laranja:
'' Feliz Aniversário Lívia! Finalmente você faz 18 anos! =)
Como você estará hoje hein? No mínimo confusa... rs =S ''
Sim, podemos dizer então que o meu eu do passado realmente acertou algo sobre o meu eu do futuro dele, que é o meu eu do presente.
Agora fica uma dúvida...
Poxa, será que esses pensamentos, essas sensações...
Vai se repetir tudo de novo quando eu estiver prestes a fazer 21? =S
Não que eu acredite muito nisso, afinal, acho difícil que eu, um ser humano de alta capacidade confusa consiga realmente um dia ''ser adulta'' e agir como tal.
Olhar pro calendário e ver que os 18 anos finalmente chegaram não é fácil! Na verdade é muito mais difícil do que as pessoas mostram ou pensam.
Afinal, sua infância, sua escola, o tempo em que tinham pessoas legalmente responsáveis por você acabou! E vejam bem, isso é realmente uma coisa importante que não deve passar em branco! Pô! Agora se você beber até cair e roubar um carro não vai ter pais para se responsabilizar por você! Não que eu ache que um dia chegaria a roubar um carro por motivos alcoólicos, mas a sensação de que eu poderia fazer se quisesse e meus pais seriam os responsáveis legais acabou! Na verdade mesmo, eu nem tenho certeza de que nesse caso específico os pais seriam responsáveis, talvez eu pergunte a algum estudante de direito mais tarde...
Mas o que eu quero dizer: as pessoas não dão, ou pelo menos não demonstram dar o devido valor para seus respectivos aniversários de 18 anos... E quando eu digo valor, não me refiro a festas e comemorações, não! Nada disso! Aliás nunca gostei de comemorar meu aniversário... Mas dar valor ao fato de que não é mais um bebê e isso acabou, já foi, nunca voltará!
Poxa... Eu me lembro que há não muito tempo atrás, cerca de uns 4 anos, tudo o que eu queria na vida era ter 18! Naquele tempo, pra mim ter dezoito anos parecia a solução óbvia e instantânea para todos os meus problemas... Eu ficava pensando, como eu estarei aos 18? Afinal, não é segredo pra ninguém que me conheça á alguns anos que eu sou praticamente a ''Metamorfose Ambulante'' (obrigada Raul!)! Mas agora, olhando pra trás parece muito óbvio que era esse o caminho que eu iria seguir. O Caminho entre Panos, se é que posso chamá-lo assim. Não vejo hoje uma maneira de ter tomado outras decisões ou outros caminhos na vida que construi até agora. Tenho minhas dúvidas e medos, mas no geral estou feliz com a decisões que tomei! E me parece impossível ter tomado outras!
Algumas pessoas me disseram que não é motivo de desespero ou deprê, de ficar olhando pra trás e vendo tudo que já passou e que não poderá voltar... Mas é motivo de alegria! E sim! Várias pessoas enxergam como um finalmente! Liberdade! Sexo, drogas e Rock'n'roll! E tem um ''Q'' de verdade nisso realmente... É bom olhar pra frente e ver que é o agora. Finalmente chegou. A hora de você tomar decisões, e guiar seu futuro, e lutar por ele! Mas é exatamente essa luta! Acabou o esquema ''escola, cinema, clube e televisão'' (obrigada Renato Russo)! Começa agora a cobrança! Sim! Grande e temida cobrança que assombra os piores pesadelos dos jovens! Emprego, cursinho, faculdade, e principalmente.... GRANA! Você tem que ter a sua!
E aí passamos mais uma vez para a ''deprê''...
18 anos... Vamos pesar os prós e os contras... Motivo de deprê ou de alegria??
Bom, isso é uma prévia resumida da confusão e dos meus pensantes devaneios que enchem a meu crânio e se alojam entupindo meus neurônios.
Na real verdade, não deveria haver tanto motivo para tudo isso... Afinal, é meio estranho uma garota que se emancipou aos 17 anos estar com o que algumas pessoas podem chamar de ''drama''... Aliás, no orkut por exemplo, eu já tenho 18 anos há 4 anos! E sou legalmente responsável já faz 1 ano devido a emancipação. Mas fica a sensação de que isso era de brincadeira, e agora que o calendário mostra o 7 de agosto bem perto, agora sim... Agora é pra valer...
Estava eu ontem abrindo minha agenda no dia do meu aniversário, e olhe só! Encontrei uma mensagem (eu juro que não lembro de ter escrito) de mim para mim mesma! Afinal, eu sabia que quando estivesse chegando perto do meu níver eu não iria resistir a tentação de um gostinho muito simples: abrir o calendário no dia do aniversário! E ali estava escrito em caneta laranja:
'' Feliz Aniversário Lívia! Finalmente você faz 18 anos! =)
Como você estará hoje hein? No mínimo confusa... rs =S ''
Sim, podemos dizer então que o meu eu do passado realmente acertou algo sobre o meu eu do futuro dele, que é o meu eu do presente.
Agora fica uma dúvida...
Poxa, será que esses pensamentos, essas sensações...
Vai se repetir tudo de novo quando eu estiver prestes a fazer 21? =S
quinta-feira, 3 de julho de 2008
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