"Um caminho que se percorre não com pernas, mas com coração. E onde o único desafio que vale, é percorrê-lo por inteiro."


quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Passarinho

Estava eu fazendo minhas tarefas emocionantes, no caso colocando roupa pra lavar, quando ouvi um barulinho estranho... Olhei ao redor mas não percebi nada.

Logo depois o mesmo barulho novamente. Comecei a procurar.
Achei. Numa velha escada de alumínio estava preso um pequeno passarinho. Batendo as asas pra tentar sair.
Então abri a escada e o passarinho voou. E um outro pássaro surgiu também. Provavelmente a mãe do pequeno passarinho.
Eles ficaram um tempinho no teto e depois a mãe foi embora. O passarinho tentou segui-la mas bateu na parede e caiu.
E eu fiquei assim: ''e agora?''
Peguei o passarinho e subi em cima do telhado com ele, que foi pra onde a mãe voou. Fiquei com ele um pouco lá em cima e nada. Desci. Coloquei dentro de uma caixinha com um paninho branco, e coloquei a caixinha no alto de uma árvore. Espera... Espera...
Nada.
Aí eu já estava começando a me desesperar. O que eu vou fazer com esse pobre passarinho? Não posso deixar ele aí pra morrer!
Peguei ele. Esfarelei um pedacinho de bolacha salgada na minha mão e dei pra ele. Ele comeu. Devia estar com fome.
Molhei meu dedo e ofereci. Ele bebeu a água aos pouquinhos.
Coloquei de novo a caixa em que ele estava na árvore, uma segunda tentativa. Afinal, não sabia mais o que eu poderia fazer com o passarinho.
Quando perguntei pra ''alguém'' o que eu deveria fazer, a única resposta que obtive foi '' Ah, deixa ele por aí. Se ele morrer, fazer o quê?''
O egoísmo humano é realmente deprimente. Ninguém parece se preocupar com a outra vida que também sofre, e que também sente. Que tá aqui nesse planeta junto com a gente. Pra viver!
Mas voltando a história, é claro que eu não ia abandonar o passarinho.
Deixei ele na árvore e fiquei olhando. E lá se passaram vários minutos. Em torno de uma hora. Ocasionalmente eu oferecia algum farelinho pra ele comer, e água. Ele aceitava com gosto.
De repente ele voou.
Voou para alguma árvore e desapareceu. Me pareceu que era uma questão de estar pronto. Afinal, ele tinha batido com força na parede. Estava atordoado e com medo.
É claro que dava pra ter simplesmente ''deixado ele por aí''.
É a escolha. Sempre há a escolha.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A melhor surpresa

A mais doce... A mais sincera... A mais querida...

''- Lívia... Tem um homem e uma mulher no portão que querem falar com você...

- Quem é?

- Não sei... Mas tão te procurando...

- Nossa... Eu não conheço essas pessoas...

(...)

- Boa tarde. Você é a Lívia?

- Sou sim.

- Tem uma encomenda pra você.

- Uma caixa? AHHH!!! Tá mechendo!!!
O que é.... Ai meu deus! É o cachorrinho!!''



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E dele surgiu uma vida. Um amigo. Uma coisa fofa!
Um sentimento novo.
Só sei que amo.
Ele alegra meus dias e me faz feliz! =)

Cookie... Querido Cookie...

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Instabilidade emocional

Eu feliz.
Eu confiante.
Eu cansada.
Eu insatisfeita.
Eu atarefada.
Eu preguiçosa.
Eu dolorida.
Eu sonhadora.
Eu com raiva.
Eu emburrada.
Eu carinhosa.
Eu com saudade.
Eu decidida.
Eu burra.
Eu inteligente.
Eu procurando.
Eu...
Eu mesma.